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15/10/2018
Pantaneiro é rústico, porém domável e excelente para a lida do gado

A raça cooperou na fixação do homem no Pantanal e em todo território mato-grossense

O início da formação do cavalo que conhecemos hoje como Pantaneiro, se deu há mais de dois séculos, na região do Pantanal mato-grossense, nos municípios de Poconé, Cáceres, entre outros. Inicialmente, a raça era chamada de ponconeano. A Embrapa associa a origem do Pantaneiro a cavalos Ibéricos trazidos ao Brasil na época da colonização.

Segundo estudos do professor Domingues, os cavalos se formaram de maneira natural, pela segregação, sendo originário de cavalos de Goiás levados para o norte de Mato Grosso, cujo tipo era o Béltico-Lusitano, uma mistura de cavalos Árabe e Barbo. Há também evidências da participação de cavalos dos indígenas, procedentes do Paraguai, na formação deste tipo de animal.

Certo é que a origem desse cavalo está fixada ao longo de nossa história, ressaltando três fases distintas. Existem várias rotas, mas nenhumas delas é precisa. A mais provável está relacionada às expedições espanholas, tais como a de D. Pedro de Mendoza, em 1534; Alvar Núnes Cabeza de Vaca, em 1540; e Nuflo de Chavez, em 1543.

Os índios Guaicurus ajudaram a espalhar os cavalos pela região, aprenderam o seu manejo e através dos espanhóis estenderam o seu domínio. Outros exploradores que chegaram ao estado do Mato Grosso no século 17 e 18, por via fluvial ou pelos caminhos de Goiás, podem ter contribuído para a introdução do cavalo na região. Desde a formação da raça pantaneira, esse animal vem contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região do Pantanal.

O padrão Racial do cavalo Pantaneiro exibe qualquer cor de pelo, exceto albina. É um animal de porte médio, cuja altura mínima é de 1,4m para machos e 1,35m para fêmeas. Musculatura bem distribuída, tem constituição robusta e sadia, com ossos resistentes, articulações e tendões bem definidos. É altivo, vivo e dócil.

Se adaptaram às condições ambientais da região, quando da sua formação e aclimatação ao meio complexo e hostil em que se desenvolvem. Possui cascos resistentes e adaptáveis a qualquer tipo de solo. Consegue afundar a cabeça até a altura dos olhos para beber uma água mais fria. É muito rústico e resistente, com uma vida útil longa, o que é muito interessante no custo-benefício de um cavalo de serviço. Tem ótima comodidade no seu deslocamento seja a trote ou a passo e possui um ‘cow-sense’ apurado.

Para criar Pantaneiro, o equicultor deve adquirir bons animais, de procedência segura e de criadores que fizeram boa seleção genética no cruzamento. O custo de produção é barato, uma vez que o animal é criado a pasto. O garanhão pode ser solto com a manada bem cedo. Outro ponto a ser destacado é que a monta do cavalo Pantaneiro é a campo.

Segundo dados da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Pantaneiro, os primeiros registros da raça pantaneira aconteceram em 1972. O primeiro garanhão registrado foi Rei do Paiol, de propriedade de Joaquim da Cunha Fontes. Já as primeiras fêmeas registradas foram Mulata da Ponce de Arruda, Gaúcha da Ponce de Arruda e Marreca da Ponce de Arruda.

Fonte e Foto de chamada: Rural Centro
Foto: Cultura Mix

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